Dramas que são rito de passagem.
Toda jornada dorameira passa por alguns marcos. Aqueles dramas que, de alguma forma, moldam o olhar de quem está começando, despertam emoções novas ou ficam ecoando dentro da gente por anos. São os chamados clássicos, produções que, para além do tempo em que foram lançadas, continuam sendo referências, inspirações e, muitas vezes, porta de entrada para esse universo que a gente tanto ama.
Mas afinal, o que faz de um k-drama um clássico?
É o sucesso de audiência? O impacto na crítica? A comoção social? O alcance internacional? A capacidade de ditar tendências? Talvez tudo isso junto. Para mim, um clássico é aquele drama que marcou época porque conseguiu ser mais do que entretenimento. Ele criou impacto, virou conversa, referência, inspiração. Envelheceu bem ou até parecia já estar à frente do seu tempo. Um verdadeiro clássico sobrevive ao passar dos anos e continua despertando interesse, seja para quem está começando agora ou para quem já viu dezenas (ou centenas) de histórias.
Pensando nisso, reuni aqui uma lista afetiva com alguns dos dramas que considero ritos de passagem. Alguns estão na minha lista de favoritos, outros não, mas tenho um carinho por cada uma dessas produções e consigo reconhecer o impacto delas. São produções que inevitavelmente surgem nas conversas entre dorameiras e dorameiros mais experientes, que aparecem como referências em outros dramas e que, por vários motivos, se tornaram especiais para muita gente.
É claro que nem todo drama antigo envelhece bem. Ainda existe certo preconceito e até resistência com títulos de outras épocas, e eu entendo perfeitamente. Muitos deles trazem machismo, romantização de comportamentos abusivos, violência disfarçada de comédia. Eu mesma sou muito cuidadosa com o que assisto e simplesmente não tolero certas coisas, mas os títulos que selecionei aqui escapam disso. Eles têm personagens complexos, enredos envolventes e uma delicadeza que continua tocando, mesmo tanto tempo depois. São histórias que podem causar um certo estranhamento em alguns detalhes, sim, mas cujas qualidades ainda se sobressaem com folga. Dá pra assistir com o coração leve e sair transformada depois dos créditos finais.
Coffee Prince (2007) - Viki, Netflix, Kocowa
Um dos dramas mais importantes da primeira geração rom-com, Coffee Prince tem um charme único. A protagonista se disfarça de homem para conseguir um emprego em uma cafeteria e acaba confundindo os sentimentos do chefe, que acredita estar se apaixonando por outro homem. É um drama ousado para a época, com diálogos sensíveis, elenco carismático e uma história que discute identidade, amor e afeto com uma leveza gostosa de acompanhar.
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